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segunda-feira, 28 de junho de 2010

PC - Rage

Plataforma: PC
Gênero: Carros
Jogabilidade: Bom
Idade mínima recomendada: 12 anos
História: Rage traz uma mistura interessante. Enquanto que a história flerta descaradamente com o universo de Fallout — ou, para os mais velhos, o universo de Mad Max —, a jogabilidade frenética desenvolvida pelo pessoal que praticamente inventou o gênero de tiro em primeira pessoa lembra muito Far Cry 2, da Ubisoft. Isso sem falar nas corridas com alguns veículos que fariam o V8 de Max parecer algo bem convencional.
Mas a ideia parece ser justamente essa, embora exista ainda algo a ser adicionado: a id pretende ainda para Rage alguns dos mais belos gráficos já produzidos para um console — quer dizer, apesar da impossibilidade de se lançar o game em 3 DVDs para Xbox 360. Bem, a julgar pelas sequências publicadas até o momento, e também pela demonstração trazida pela E3, é provável mesmo que isso ocorra. Mutantes e arestas bem polidas
Sim, Rage pretende trazer mais uma realidade pós-apocalíptica para dentro do seu console. Só que não se trata de um pós-holocausto nuclear e sua consequente competição por combustível. Na verdade, Rage mostra o que restou da Humanidade após a colisão de um asteroide com a Terra. A propósito, algo que anda bem mais na moda: a inspiração aqui foi um asteroide real, o 99942 Apophis, previsto para se chocar com a Terra em 2036. Entretanto, ao menos em Rage, a raça humana consegue sobreviver. Ou melhor, uma parte dela; a que ficou isolada dentro dos “arks”. Entretanto, a parcela da população que ficou na superfície do planeta não parece ter sido completamente extinta. Longe disso, eles agora ostentam terríveis mutações, e também desenvolveram estrutura sociais próprias. E você, vindo diretamente do conforto de um “ark”, terá que sobreviver nesse meio.
De qualquer forma, existe um consolo: a id parece particularmente empenhada em tornar a experiência pós-apocalíptica de Rage o mais realista possível. Isso se reflete em uma ótima “draw distance” (distância máxima em que os elementos gráficos são construídos no cenário), em texturas convincentes e expressões faciais que, embora não sejam de fato realistas, transforma o clima de Rage em algo único. Em resumo, o clima em Rage é uma espécie de mistura entre terror e humor “cartunesco”, contando ainda com “belas” paisagens.
Um quê de RPG
Embora a proposta da id seja uma autêntica colcha de retalhos, alguns elementos aqui lembram muito o desenvolvimento de um RPG. A exploração, por exemplo. Não, não existe aqui nada que se aproxime muito do mundo aberto eternizado pela Rockstar — antes com GTA, agora com Red Dead Redemption. Entretanto, não apenas é possível explorar novas localidades em Rage, como ainda é possível assumir missões paralelas e interagir com as pessoas de cada local.
Um bom exemplo é a pitoresca Wellspring, uma cidade toda construída em remendos de metal que abriga pessoas bastante... arredias. Aqui você conseguirá missões, contatos e as armas que precisa — embora para tudo exista um preço, é claro. A cidade também traz uma bela mostra da I.A. (inteligência artificial) desenvolvida pela i.d.; tudo em um estilo inegavelmente “RPGístico”.
Crie a sua própria geringonça devastadora
Outro elemento típico de RPGs de Rage são as possibilidades de personalização e criação de itens. Tudo bem, para falar a verdade, a criação de armas e parafernálias eletrônicas aqui lembra muito o sistema de Fallout 3.
Basicamente, para elaborar suas armas personalizadas e demais itens, você precisará de duas coisas: o projeto em um papel, e as peças que compõe esse projeto. Bem, nós estamos falando de um mundo pós-apocalíptico, então é óbvio que nada aqui é conseguido com muita facilidade. Entretanto, inimigos mortos não usam suas armas, certo? A chave de tudo é, naturalmente, a pilhagem.
Dessa forma, desde que conte com as peças certas e o projeto para juntá-las apropriadamente, você poderá construir — em qualquer lugar — “maravilhas” como um torrete estacionário (metralhadora fixa), armas de para arrombar fechaduras e até mesmo um robô em formato de aranha para ajudá-lo nas batalhas. Isso sem falar em munições alternativas (elétricas, por exemplo), bumerangues, etc.
No mais, a sua inventividade também será necessária para construir e personalizar os veículos de Rage. Embora não muito tenha sido acrescentado durante a última edição da E3 (Electronic Entertainment Expo), sabe-se que você poderá produzir praticamente qualquer inferno sobre rodas, seja para o transporte nas terras devastadas, seja para competir em corridas tremendamente desleais
Enfim, Rage é, antes de tudo, uma grande mistura. Trata-se de uma parte composta pelo frenesi FPS (tiro em primeira pessoa) de Far Cry 2, com uma parte da liberdade inaugurada por GTA e uma grande dose de caos pós-apocalíptico. Tudo isso regado a visuais de tirar o fôlego.
Nota: 8,0

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