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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Killzone: Shadow Fall


A porta de entrada para uma nova geração... E para uma nova guerra

A pretensão e a responsabilidade da Guerrilla Games são consideráveis. E isso por vários motivos. O mais óbvio deles talvez seja o fato de que Killzone: Shadow Fall deve servir como uma das primeiras portas de entrada para o PlayStation 4. Trata-se de uma era em que o próprio formato console é colocado em xeque, de maneira que o negócio é chamar a atenção da forma mais barulhenta e visualmente impactante — e isso o mais rápido possível.
Mas há também o legado do próprio Killzone, é claro. Shadow Fall é o sexto game da franquia — o quarto lançado para um console. Dessa forma, é de se esperar que o game tenha à sua espera uma massa sedenta de fãs empolgados — forjados na mística própria do universo da série — que, igualmente, também quer ver o seu novo video game mostrando a que veio.
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Ok, talvez seja pretensão demais para detalhes de menos até o momento. Entretanto, considerando-se que há não muito tempo a Guerrilla não podia sequer abrir a boca — não até que o PlayStation 4 fosse oficialmente revelado, pelo menos —, há certamente um bom número de nuances preliminares que mostram claramente: Shadow Fall pode levar adiante tanto a marca Killzone quanto a PlayStation.
Inovando com fidelidade
Dar continuidade a um blockbuster jamais foi algo fácil. Por um lado, é necessário agradar aos fãs de longa data da franquia, ansiosos para um novo brinde com vários elementos familiares que mostrem que se trata ainda do “mesmo jogo”. Por outro, convenhamos, os tempos são outros, a tecnologia é outra... A plataforma é outra. Eis um dilema que exige um bom jogo de cintura da Guerrilla Games, particularmente.
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A primeira decisão, entretanto, foi provocar uma verdadeira guinada no arco de histórias desenvolvido durante a era PS3. Em primeiro lugar, aparece o já tradicional salto cronológico. O cenário de Shadow Fall é construído 30 anos no futuro, embora tenha lançado mão de um conceito não propriamente original (pelo menos do ponto de vista político).
“Algo que realmente nos pareceu interessante foi a ideia de uma Cortina de Ferro espacial — a ideia de uma Guerra Fria”, afirmou o diretor do game, Steve ter Heide, em entrevista à Game Informer. “Isso significa que nós não temos que exagerar em cada batalha a todo momento, o que nos dá mais tempo para contar a nossa história e elaborar o background.”
Uma “Cortina de Ferro espacial”
No momento em que esta prévia é escrita, as tensões no planeta Vekta vão às raias do absurdo. Após a destruição do planeta original dos Helghast, estes acabaram ficando desterrados, o que deve ter sido suficiente para evocar o espírito filantrópico da Aliança Estratégica Interplanetária (ISA, na sigla em inglês), que acabou arrumando “um cantinho” para os proscritos.
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Para separar os dois povos, foi então construído um enorme muro de contenção. Mas, como qualquer pessoa razoavelmente escolarizada deve saber, essa não é exatamente a melhor forma de conter tensão social perigosamente armazenada. “Os Helghast lutam pelo seu direito de ter um lar e os Vectans querem manter seu estilo de vida a salvo.”
Novo sistema
A Guerrilla não quer simplesmente manter a fórmula bem-sucedida dos títulos anteriores. Bem, não inteiramente, pelo menos. Para tanto há, além de uma engine totalmente “refeita” para o PS4, uma série de mecanismos de jogabilidade que deve facilitar um tanto as coisas — o que deve ser reconhecido mesmo pelo jogador mais purista.
Por exemplo: “Em Shadow Fall você poderá alternar entre modos de armas”, revelou ter Heide à referida publicação. “Dessa forma, você pode utilizar algo que seja apropriado para curta distância em determinado momento, como uma submetralhadora, e, pressionando um botão, trocar por uma arma com mira telescópica, a fim de derrubar inimigos à distância.” Também se torna possível agora matar inimigos derrubados utilizando ataques corpo a corpo.

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