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sábado, 16 de abril de 2011

PC - Assassin's Creed: Brotherhood

Plataforma: PC
Gênero: Ação
Jogabilidade: 9,8
Idade mínima recomendada: 18 anos
História: A Irmandade de Assassinos tem um novo mestre. A franquia Assassins Creed foi devidamente consolidada com a chegada de Assassin’s Creed 2 — título que além de expandir a história também trouxe muitas novidades à jogabilidade. Os avanços conquistaram novos jogadores e provaram para os fãs que Ubisoft estava empenhada em trazer algo verdadeiramente novo.
Por conta disso, muitos jogadores questionaram o lançamento de Brotherhood — temendo a “serialização” da franquia na forma de título genéricos que pouco adicionam a mitologia da marca. O medo é real, mas o jogo ainda é bom.

Brotherhood traz poucas, mas boas, novidades e na prática não passa de uma expansão de Assassin's Creed 2. A Ubisoft e os fãs mais ardorosos podem negar, mas no final das contas temos a nítida impressão de que todo o conteúdo do jogo poderia ter sido entregue como um simples DLC.

A desenvolvedora francesa retorna à Itália renascentista para contar uma nova história de Ezio Auditore da Firenze — protagonista de AC2 — antes de apresentar a terceira parte oficial da linha Assassin’s Creed. Não é a toa que o título do jogo não leva o numeral, nem mesmo a Ubisoft concorda que este seja o “terceiro” capítulo da saga.

No entanto, Brotherhood tem grandes méritos — mesmo que estes não justifiquem o lançamento de um novo jogo. O título realmente é mais robusto do que parece e independente da falta de inovação o que realmente importa é que a Ubisoft oferece mais um grande jogo de uma ótima franquia.

Roma, cidade aberta! Não estamos falando da pérola neorrealista de Roberto Rossellini, mas sim do cenário de Brotherhood. O novo Assassin’s Creed segue na Itália renascentista, mas deixa Florença e segue para “Cidade Eterna”, Roma.

A reconstrução da cidade é rica em detalhes e cheia de vida. No jogo, Roma é divida em 12 distritos, todos comandados por torres da família Borgia — arquirrivais de Ezio e representantes do poder Templário na cidade.

Enquanto as torres estiverem de pé, soldados patrulharão as ruas e o povo, oprimido, não poderão oferecer seus serviços para Ezio. Assim, cabe a você a tarefa de limpar as ruas romanas, para tanto é necessário eliminar o capitão da guarda que vigia a torre local e colocar toda a estrutura abaixo.


Uma vez liberada, os ferreiros, bancos, estábulos e outras lojas da região serão desbloqueadas — aumentando assim a sua renda. Na pratica é a mesma estrutura do jogo anterior, conforme Ezio reconstruía Monteriggioni.

Quanto mais lojas abertas, mais itens, dinheiro e habilidades para Ezio, por exemplo: alfaiatarias liberadas conferem roupas com mais bolsos para carregar itens e armas. Da mesma forma, bancos abertos, garantem mais dinheiro.

Todavia, apesar de ser um dos elementos-chave da jogabilidade, as torres dos Borgia não são exatamente essenciais para conclusão do jogo. Na verdade você pode terminar Brotherhood sem destruir todas as torres.

Todavia, a estrutura do jogo é livre e a exploração do cenário é encorajada. Além disso, ao destruir as torres dos Borgia você reduz efetivamente a força da família na cidade, ao mesmo tempo em que aumenta a sua renda, desbloqueia itens e constrói um exército de assassinos (outra novidade de Brotherhood).

O melhor de tudo é que a recriação é belíssima, e como era de se esperar os gráficos são de alta qualidade. Por sinal, com o suporte para a Nvidia Surround Vision garante visualizações verdadeiramente impressionantes, como você pode conferir no vídeo abaixo.

Nota: 9,8


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