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segunda-feira, 10 de maio de 2010

XBOX 360 - A Luz da Escuridão

Plataforma: XBOX 360
Gênero: Ação e Aventura
Jogabilidade: Bom
Idade mínima recomendada: 12 anos
História: Desenvolver jogos no Brasil não é tarefa das mais fáceis? Talvez. Mas isso não impede que empresas pioneiras aproveitem o atual momento de ascendência da indústria de games tupiniquim para lançar seus projetos — embora não sem enfrentar os tradicionais entraves, como a falta de investimentos e a hegemonia gritante das gigantes internacionais.
Entre essas empresas, está a Legion.Mesh, publicadora que atualmente se prepara para lançar o game A Luz da Escuridão com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. O projeto pretende contemplar diversas plataformas (incluindo o Xbox 360) até o final deste ano — com a promessa de uma “demo” para breve. Como surgiu a Legion.Mesh? Quantas pessoas trabalham em A Luz da Escuridão atualmente?
Fernando Rabello: A Legion.Mesh é composta por profissionais autônomos, como designers, ilustradores, artistas além da empresa Virtue que desenvolve a programação no game. Alguns desses profissionais já eram atuantes na indústria de jogos nacionais, mas outros ainda estão começando a atuar nessa área. A maioria de nós é do Rio de Janeiro, mas temos gente de Brasília, Fortaleza e São Paulo. A equipe surgiu quando o projeto passou a contar com o patrocínio da Secretaria de Cultura, antes disso eu desenvolvia o universo quase que sozinho.
É possível encontrar no jogo algumas semelhanças com títulos como Strider, Castlevania ou Demon’s Crest. Em quais jogos vocês se basearam para criar o estilo de A Luz da Escuridão?
FR: Nossa principal referência é Castlevania Symphony of the Night e suas sequência para Game Boy Advance e DS. No caso de A Luz da Escuridão, existem características do universo que tornam o projeto bem diferente, como a temática, mitologia e o fato dos cenários serem quase sempre abertos (enquanto que em Castlevania se explora um castelo fechado).
Outra referencia é o game Odin Sphere e Muramasa [The Demon Blade], mas, nesse caso, a referência está mais no apelo estético do que no estilo do jogo em si — já que a exploração nesses jogos é bem limitada.
Nesse caso, a diferença é que Castlevania é um game que não se preocupa tanto com o visual 2D, muita vezes mantendo tudo com cara de "sprite" [imagens ou animações em 2D integradas a um cenário], enquanto que Muramasa e Odin Sphere têm tratamento gráfico muito mais elaborado. Nós temos tentado usar um pouco de cada a fim de balancear bem a relação entre exploração e gráficos. Quais foram as inspirações para a mitologia e o background de A Luz da Escuridão?
FR: A Luz da Escuridão compartilha muitas referências com outros jogos e filmes atuais. Mas nesse caso em vez de pegar alguma mitologia existente e desenvolver em cima, o objetivo aqui é criar algo inédito. É claro que, visualmente, em muitos momentos [A Luz da Escuridão] vai remeter a coisas que as pessoas já viram e estão acostumadas, e isso faz parte: criar um apelo que faça com que a pessoa associe rapidamente os universos e se identifique com eles .
Não existe uma inspiração muito definida, de algum “jogo A” ou “B”, algum “filme X” ou “Y”, mas posso dizer que pega muito do que vemos em projetos de fantasia atuais, embora com elementos distintos e novos que surgem por ser um projeto com um lado bastante autoral.
Nota: 8,0

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