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domingo, 24 de maio de 2009

XBOX360 - Sacred 2 Fallen Angel


Plataforma: XBOX360
Genero: RPG
Jogabilidade: Irregular
História: Com o anúncio oficial de "Diablo III", automaticamente um jogo como "Sacred 2: Fallen Angel", mesmo novinho, já chega às lojas em uma situação delicada. Para fãs do gênero, a expectativa se volta para o novo capítulo da série consagrada e lançamentos como este da Ascaron Software ganham aquele estigma de clone picareta, mesmo se tratando da continuação de um jogo bem aceito pelo mercado, "Sacred", lançado em 2004 para PC.Pena que, mesmo se a sombra do popular jogo da Blizzard não estivesse presente, "Sacred 2: Fallen Angel" falharia em boa parte de seus quesitos. Repetitivo e de pouca personalidade, o jogo ainda sofre com problemas na apresentação e com uma complicada interface - piorada ainda pela conversão para os consoles.Pouco cérebro A história do jogo se concentra 2 mil anos dos eventos mostrados no original de 2004. A idéia é mostrar como uma disputa pela energia celestial que dá poderes aos habitantes do mundo de Ancaria acabou se tornando a razão de sua ruína. Um dilema, inclusive, aguarda os jogadores logo no início, quando é preciso escolher entre duas campanhas distintas, uma para salvar o reino e outra para afundá-lo ainda mais no caos e miséria que o assolam.Na prática, é mais uma aventura de fantasia inspirada em figuras típicas da mitologia européia, que se leva a sério demais diante da narrativa burocrática. Narrações sem vida tentam caracterizar personagens em vão, assim como explicar momentos cruciais da aventura, e não conseguem criar o drama e a imponência desejada pelos desenvolvedores, tornando tudo muito aborrecido. De certa forma, tal falta de aptidão em criar uma história é coerente com outros elementos do game. É nítido que a equipe da Ascaron já viu muitos filmes e ouviu muitas canções sobre temas fantásticos, também já jogou uma boa quantidade de jogos do gênero, mas isto não é sinal de qualidade. As referências estão todas lá, mas o talento ou os recursos não. A começar pela mecânica, que é a mesma de muitos anos no que se chama de RPG de ação. Você escolhe uma classe para seu personagem e passa por cenários lotados de inimigos, destruindo tudo pela frente e coletando itens e armas. Não há nada de vibrante ou inteligente no processo, transformando a aventura em um ciclo quase eterno de combates sem brilho.
Interface complicada.
Nota: 5,5

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