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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Resident Evil: Revelations Unveiled Edition



Enquanto todo o mundo já observava com muita atenção as primeiras notícias sobre Resident Evil 6RE: Revelations chegou ao Nintendo 3DS com uma proposta bem diferente.  Contrastando com o clima de ação e a história grandiosa de seu “irmão maior”, o título portátil trazia um enredo que se aproximava dos primeiros games da série e um clima muito diferente.

Mais de um ano depois, Resident Evil: Revelations chega ao PC, Xbox 360, PlayStation 3 e Wii U em uma versão repaginada, com gráficos em HD e uma série de novidades. E uma semana antes do lançamento oficial, uma versão demo já está disponível para quem quiser se lembrar de um tempo em que RE ainda nos deixava aterrorizados com o controle na mão.
Claustrofóbico e opressor
Na amostra, controlamos Jill Valentine durante um curto trecho inicial do game. Ela e Parker Luciani são agentes da B.S.A.A. no interior do cruzeiro Queen Zenobia. O objetivo aqui é encontrar Chris Redfield, personagem clássico da série, que desapareceu após ser localizado a bordo. O trecho disponível nas redes online mostra justamente um dos primeiros vislumbres de que aquela missão é muito mais do que um resgate.
A demo é dividida em dois trechos bem definidos. Na primeira metade você estará caminhando pelos corredores apertados do navio, localizando itens e enfrentando poucos inimigos. Até que, em um determinado momento, a tônica muda completamente quando os Ooze – criaturas criadas pelo vírus marítimo T-Abyss – lançam uma vítima contra uma parede de vidro.
Na volta, os corredores são tomados por monstros, mas sem modificar o estilo do game. Aqui, você está em desvantagem numérica e enfrentando inimigos bastante poderosos. Um gerenciamento bem feito de munição e o conhecimento da hora certa de fugir fará toda a diferença não apenas para chegar ao final da demo, mas também do game completo.
Aqui, existem três níveis de dificuldade. Entre eles está o modo Infernal, mais uma das novidades do relançamento, que triplica o número de inimigos, os quais se tornam mais fortes e resistentes. Na mesma medida, a quantidade de munição encontrada pelo cenário é reduzida, deixando o jogador ainda mais vulnerável.
Como se apenas isso já não fosse suficiente, a demo ainda promove um encontro com o Wall Blister, o inimigo inédito do relançamento de Resident Evil: Revelations. A criatura graciosa é capaz de agarrar o personagem à distância, torcendo-o como se fosse uma toalha molhada. O som de ossos se quebrando precede a tela de Game Over e, se você for sensível, também algumas lágrimas.
Um testamento ao game original
Mais do que possibilitar o acesso de mais gente ao game, o relançamento de Resident Evil: Revelations é mais uma amostra do potencial do título original. Não apenas a jogabilidade é diferente de tudo o que foi visto recentemente na série, como temos também um dos jogos mais bonitos já liberados por um console portátil. E tudo isso aparece com muito esplendor, agora em alta definição.
O nível de detalhes é impressionante. É curioso pensar que muitos deles nem mesmo poderiam ser percebidos na tela pequenina do Nintendo 3DS. Apesar de não se aproximar de títulos produzidos diretamente para os consoles de mesa, como Resident Evil 5 ou RE6, o relançamento de Revelations não faz feio e, em muitos momentos, não é nem mesmo possível perceber que se trata de um port.
É possível perceber texturas chapadas aqui e ali, ou alguns detalhes gráficos que acabaram deixados de lado devido à visualização original no console portátil. Nada que interfira na experiência, mas é um detalhe que os donos de olhos mais atentos não vão deixar passar em branco.
Terror nacional
A demo já traz a opção de legendas em português brasileiro, e conta com mais cinco idiomas dublados além do inglês. Isso torna Resident Evil: Revelations o game mais global da série. Aqui, esse tipo de localização também é bastante necessária, já que a história traz uma série de reviravoltas que a tornam intrigante até mesmo para quem gosta dos melhores seriados de espionagem.
Em seu lançamento original, Resident Evil: Revelations já era um grande jogo. E agora, com a Unveiled Edition, transforma-se definitivamente em um dos melhores da série. É a água que vai limpar o gosto amargo que, possivelmente, RE6 deixou em sua garganta. Terror, seja bem-vindo de volta. Nós estávamos com saudade.




Final Fantasy XIV: A Realm Reborn


A novela intitulada Final Fantasy XIV Online parece estar finalmente chegando ao seu clímax. Lançado para PCs em setembro de 2010, o jogo causou um forte impacto tanto no público quanto na crítica especializada, mas não da forma que a Square Enix gostaria. O game apresentava tantas falhas que até mesmo a equipe de produção teve de admitir a perda da confiança dos fãs na franquia.
Após uma mudança total no time de desenvolvimento, foi anunciada a criação da “versão 2.0” do MMORPG, com o nome Final Fantasy XIV Online: A Realm Reborn. Em entrevista ao portal Eurogamer, o atual produtor do jogo, Naoki Yoshida, definiu o relançamento como o primeiro passo no processo de reconstrução da confiança dos admiradores da série.
O retorno do jogo, com todas as correções e mudanças, se aproxima cada vez mais, e a Square Enix já está recrutando jogadores para a terceira fase dos testes Beta fechados, que traz a maior parte das funcionalidades do game e está marcada para meados de junho.
O que vimos até agora
Nas duas primeiras fases de teste, pode-se observar que Final Fantasy XIV Online: A Realm Reborn é um jogo muito diferente de sua versão original. Mudanças no enredo, na jogabilidade e no motor gráfico trazem uma nova experiência para fãs da série. Muitas das alterações no jogo não serão novidade para veteranos no mundo dos MMOs, mas ainda assim agradam.
Fonte: Reprodução/FFXIVCore
O sistema FATE (sigla para “Full Active Time Event”) funciona similarmente a quests aleatórias encontradas em jogos como Guild Wars 2 e costumam envolver eventos como o ataque de multidões de inimigos a vilarejos ou fortes. Jogadores do mundo todo podem colaborar durante o evento, mas somente aqueles com o nível próximo aos requisitos da missão poderão recolher a experiência e os itens extras como recompensa.
Também retrabalhado, o sistema de Levequest passa a funcionar da mesma forma que as quests diárias presentes em World of Warcraft. Diferentemente do FFXIV original, não há um mecanismo de fadiga nas missões e as tarefas vêm em forma consecutiva: assim que uma é concluída, o jogador pode passar direto para a próxima. Dessa forma, é possível prosseguir até os objetivos serem concluídos ou o tempo acabar.
Fonte: Reprodução/FFXIVCore
Foi introduzido, ainda, o mecanismo de registro de caça, familiar para quem já jogou Ragnarok Online 2. Você utiliza uma lista de inimigos que deve matar para completar o registro, encontrados por todo o mundo. Matar um determinado grupo de monstros rende experiência extra para os aventureiros.
Retoques finais
Com a terceira fase de testes fechados, os jogadores de PS3 selecionados poderão se juntar aos dos PCs pela primeira vez. Além disso, o Beta permitirá a exploração das cidades-estados de Ul’dah e Limsa Lominsa, em adição à terceira, Gridania, que já estava disponível na fase dois. A interface dos usuários terá sido aprimorada para se tornar mais rápida e trazer ainda mais opções para os aventureiros.
Fonte: Reprodução/Youtube
Jogadores que comprarem o game por pré-venda e os chamados usuários Legacy (que investiram dinheiro em contas do FFXIV original na época próxima ao seu fechamento) terão acesso antecipado ao jogo. Além disso, a edição de colecionador deve incluir itens extras, como equipamentos dos “Light Warriors”, personagens principais de Final Fantasy I.
A Square Enix está trabalhando nos comerciais de televisão para o jogo e estima-se que um novo vídeo esteja disponível antes do fim deste mês. O que os fãs podem esperar da nova versão ainda é incerto, mas a promessa dos produtores traz uma forte expectativa com a aproximação da data de lançamento. 
Fonte: Reprodução/Youtube
Será que a nova versão vai conseguir resgatar a franquia ou a Square Enix vai voltar a decepcionar e deixar o nome Final Fantasy perder ainda mais confiança? Deixe sua opinião nos comentários.
Final Fantasy XIV Online: A Realm Reborn deve ser lançado na segunda metade deste ano. A data oficial de lançamento deve ser divulgada durante a próxima E3.

Square Enix divulga subtítulo e logo de novo Thief


O próximo Thief teve algumas novidades liberadas pela Square Enix. A primeira é a logo do game, que inclui um subtítulo: “What’s yours is mine” (“o que é seu, é meu”, em tradução livre).
Por enquanto, não foi confirmado se o subtítulo será apenas um slogan ou será incorporado ao nome do game. O mais curioso é que a frase é a mesma utilizada em Monaco, um jogo indie lançado digitalmente há pouco tempo. Será que isso não vai dar problema?
A segunda imagem é um retrato que mostra detalhes do rosto de Garrett, o mestre em roubos que é o protagonista do game. O lançamento está previsto para 2014 e apenas PC e PS4 foram confirmados como plataformas até o momento.

Killzone: Shadow Fall


A porta de entrada para uma nova geração... E para uma nova guerra

A pretensão e a responsabilidade da Guerrilla Games são consideráveis. E isso por vários motivos. O mais óbvio deles talvez seja o fato de que Killzone: Shadow Fall deve servir como uma das primeiras portas de entrada para o PlayStation 4. Trata-se de uma era em que o próprio formato console é colocado em xeque, de maneira que o negócio é chamar a atenção da forma mais barulhenta e visualmente impactante — e isso o mais rápido possível.
Mas há também o legado do próprio Killzone, é claro. Shadow Fall é o sexto game da franquia — o quarto lançado para um console. Dessa forma, é de se esperar que o game tenha à sua espera uma massa sedenta de fãs empolgados — forjados na mística própria do universo da série — que, igualmente, também quer ver o seu novo video game mostrando a que veio.
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Ok, talvez seja pretensão demais para detalhes de menos até o momento. Entretanto, considerando-se que há não muito tempo a Guerrilla não podia sequer abrir a boca — não até que o PlayStation 4 fosse oficialmente revelado, pelo menos —, há certamente um bom número de nuances preliminares que mostram claramente: Shadow Fall pode levar adiante tanto a marca Killzone quanto a PlayStation.
Inovando com fidelidade
Dar continuidade a um blockbuster jamais foi algo fácil. Por um lado, é necessário agradar aos fãs de longa data da franquia, ansiosos para um novo brinde com vários elementos familiares que mostrem que se trata ainda do “mesmo jogo”. Por outro, convenhamos, os tempos são outros, a tecnologia é outra... A plataforma é outra. Eis um dilema que exige um bom jogo de cintura da Guerrilla Games, particularmente.
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A primeira decisão, entretanto, foi provocar uma verdadeira guinada no arco de histórias desenvolvido durante a era PS3. Em primeiro lugar, aparece o já tradicional salto cronológico. O cenário de Shadow Fall é construído 30 anos no futuro, embora tenha lançado mão de um conceito não propriamente original (pelo menos do ponto de vista político).
“Algo que realmente nos pareceu interessante foi a ideia de uma Cortina de Ferro espacial — a ideia de uma Guerra Fria”, afirmou o diretor do game, Steve ter Heide, em entrevista à Game Informer. “Isso significa que nós não temos que exagerar em cada batalha a todo momento, o que nos dá mais tempo para contar a nossa história e elaborar o background.”
Uma “Cortina de Ferro espacial”
No momento em que esta prévia é escrita, as tensões no planeta Vekta vão às raias do absurdo. Após a destruição do planeta original dos Helghast, estes acabaram ficando desterrados, o que deve ter sido suficiente para evocar o espírito filantrópico da Aliança Estratégica Interplanetária (ISA, na sigla em inglês), que acabou arrumando “um cantinho” para os proscritos.
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Para separar os dois povos, foi então construído um enorme muro de contenção. Mas, como qualquer pessoa razoavelmente escolarizada deve saber, essa não é exatamente a melhor forma de conter tensão social perigosamente armazenada. “Os Helghast lutam pelo seu direito de ter um lar e os Vectans querem manter seu estilo de vida a salvo.”
Novo sistema
A Guerrilla não quer simplesmente manter a fórmula bem-sucedida dos títulos anteriores. Bem, não inteiramente, pelo menos. Para tanto há, além de uma engine totalmente “refeita” para o PS4, uma série de mecanismos de jogabilidade que deve facilitar um tanto as coisas — o que deve ser reconhecido mesmo pelo jogador mais purista.
Por exemplo: “Em Shadow Fall você poderá alternar entre modos de armas”, revelou ter Heide à referida publicação. “Dessa forma, você pode utilizar algo que seja apropriado para curta distância em determinado momento, como uma submetralhadora, e, pressionando um botão, trocar por uma arma com mira telescópica, a fim de derrubar inimigos à distância.” Também se torna possível agora matar inimigos derrubados utilizando ataques corpo a corpo.